Em 1769, na França, Nicolas-Joseph Cugnot usou um motor a vapor para movimentar um veículo, um fardier de três rodas, mas o automóvel com motor de combustão interna foi inventado na Alemanha, só em 1885, por Karl Benz e Gottlieb Daimler.
Décadas depois, G. E. Sellden inventou a sua versão do automóvel, que era rudimentar. Patenteou-a, mas nunca a produziu em massa, cabendo isso a empresas que aderiam - obrigatoriamente - a uma organização por si criada.
Pouco tempo depois, Henry Ford passou a fabricar carros em série. Os primeiros foram os modelos T, fabricados de 1908 a 1927. Estes venderam mais de 15 milhões de unidades.
G. E. Sellden afirmou ter inventado o automóvel antes de Henry Ford. Este afirmou ter inventado uma versão mais avançada. Sendo os modelos T, de Henry Ford, mais populares, depressa entrou na bancarrota. Tentou vender automóveis construídos por si, mas sem sucesso.
O primeiro automóvel a chegar a Portugal foi um veículo da marca Panhard-Levassor tendo sido importado de Paris pelo 4º Conde de Avilez, em 1895. Na alfândega de Lisboa, ao decidirem a taxa a aplicar, hesitam entre considerar aquele estranho objecto máquina agrícola ou máquina movida a vapor. Acabam por se decidir por esta última.
Este veículo ficaria também para a história por um acontecimento insólito: logo na sua primeira viagem, entre Lisboa e Santiago do Cacém, ocorreria o primeiro acidente de viação em Portugal, tendo por vítima um burro, atropelado a meio do percurso.